O cartão de crédito pode ser uma opção para aproveitar promoções quando não se tem dinheiro no momento ou organizar sua vida financeira por um tempo.
Contudo, se não houver muito cuidado, ele pode gerar problemas financeiros para a pessoa.
Normalmente, os cartões de crédito vêm com uma opção de pagamento mínimo do que foi gasto em um mês. Ao pagar apenas esse valor, a pessoa entra no chamado crédito rotativo, em que os juros passam a ser cobrados sobre o valor restante da fatura, isto é, o que ficou em aberto.
Hoje o crédito rotativo é uma das modalidades que mais endivida os brasileiros!
É fundamental conhecer os riscos que essa linha de crédito representa e as possíveis soluções para fugir deles. Para se ter ideia, os juros do crédito rotativo costumam girar em torno de 300% ao ano, segundo o Banco Central.
É importante saber que pagando o mínimo do cartão, seu limite ficará comprometido e junto com os juros do rotativo, na fatura seguinte vai parecer que não adiantou você pagar o mínimo na fatura anterior.
E existem outras alternativas ao pagamento mínimo?
Sim, para não precisar pagar o mínimo do cartão de crédito existem duas opções:
- Pagar o total da fatura. Será sempre a melhor alternativa;
- Parcelar a fatura.
O parcelamento tem taxa de juros fixa e menor que a do rotativo, além de te dar um prazo maior de pagamento. Mas vale lembrar que o limite do seu cartão fica bloqueado e só será liberado conforme você vai pagando as parcelas.
E tem outra vantagem, se durante o parcelamento você puder antecipar parcelas, você terá descontos nos juros.
Em caso de atraso, qual a melhor opção?
Se as coisas saíram do controle e você atrasou a fatura, pague o quanto antes ou parcele ela, pois o parcelamento tem a menor taxa de juros e você consegue entrar em um acordo com o banco. Assim, seu nome não entra em negativação e você não corre o risco de perder seu cartão por completo.
E como não cair nessa cilada?
Para garantir que isso aconteça, siga esses 4 passos.
- Planeje os seus gastos
- Não acumule cartões de crédito
- Defina objetivos
- Negocie suas dívidas
Concluindo
Queremos deixar claro que o melhor é sempre pagar o total da fatura, pois as duas opções vão sair caro para o seu bolso. Mas se acaso não der, não adie sua decisão e não deixe seu cartão virar uma dívida bola de neve.